Há quem diga que programar é fácil. É uma tese difícil de ser dita como verdadeira. Não quero desmotivar meus leitores quanto menos meus alunos, mas programar é uma arte disciplinar.
Quando programamos colocamos nosso cérebro no modo de pensamento em que devemos abstrair, sincronizar, interagir, testar, observar comportamentos e claro fazer alguns cálculos. Toda essa sinergia de pensamento pode ser abalada por um simples tocar de telefone, uma campainha do MSN e a sua filha pedindo lhe atenção para ver uma cachorrinho brincando. Claro que não podemos ficar ligados 24 horas no ar pensando no problema. Brincar com o filho ou a filha faz parte da vida.
Quando estamos programando também somos professores pois estamos ensinando uma máquina fazer o que desejamos. Se devemos agir como professores então devemos planejar corretamente como vamos abordar o problema para obter o comportamento correto. Além disso devemos pensar na capacidade de processamento e também qual é a saída desejada. Por essa razão devemos ter cuidados especiais neste momento pois o computador faz tudo o que pedimos ao pé da letra. Ter lucidez ao fazer uma linha de código é um exercício diário de paciência e disciplina. Acredito que as duas andam juntas.
A paciência é o ato de acompanhar passo a passo o que cada linha de código retorna. A disciplina usamos quando observamos o comportamento do programa. Captar o que um programa faz as vezes não é uma tarefa simples pois os códigos podem ocultar informações que nos enganam quando a procedência e como foram gerados levando a conclusões errôneas e dai um tempo perdido pode vir acontecer. O pensamento matemático o ajudará na eliminação de código redundante e também alcançar a eficiência de desempenho. Desta forma colocada podemos afirmar que paciência e disciplina andam juntas nesta arte pois uma dará suporte a outra a medida que avançamos na construção de um código.
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